


São 4:30 da manhã. Ainda é escuro! Abro lentamente as cortinas do quarto e verifico as condições atmosféricas. Está um amanhecer límpido e cristalino, aqui e além salpicado com umas quantas nuvens. Perfeito para assistir ao nascer-do-sol sobre Angkor Wat!
À entrada do local onde estou alojado, eu, o Pedro, meu companheiro de viagem pelo Cambodja e Shah, um viajante inglês, negociamos o preço do tuk-tuk, alertando o motorista para o facto de o sol estar quase a nascer, queremos o seu veículo a toda a velocidade. Não se faz de rogado e em 15 minutos percorremos os quilómetros que nos separam de Angkor Wat.
Dezenas de pessoas tiveram a mesma ideia. Ouvem-se estalidos, alguns flashs e o sol irrompe sobre o templo. Angkor Wat faz jus ao nome, transforma-se numa cidade dourada… Os três pináculos do templo parece que tocam o infinito, as palmeiras que rodeiam o cenário e as nuvens que o adornam fazem-me levitar! Tomo parte neste bailado de tons, deixo-me levar… fico ali sentado. Apenas “sinto”, já não olho!
Sentados, em silêncio, no tuk-tuk, regressamos a Siem Reap. É hora do pequeno-almoço.






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