InícioPortugalCastelo BrancoChegados ao acaso às Portas de Ródão

Chegados ao acaso às Portas de Ródão

PortugalCastelo BrancoChegados ao acaso às Portas de Ródão

|

|

|

Por causa do projeto da RTP “Portugal a Pé” e para o qual fomos convidados, na primeira semana de Julho tivemos de rumar a Marvão. Foi uma daquelas semanas de calor que ninguém esquece.

“Portugal a Pé” é um programa da RTP no qual tivemos o prazer de participar. Todos os episódios podem ser vistos online no seguinte link.

Na ida, como estávamos com tempo, embarcámos numa dessas atividades que mais gostamos: sair da autoestrada e vadiar por essa malha de estradas nacionais que cobre o nosso país. Sem darmos por nada estávamos parados, na nacional 18, quase em cima da ponte que liga as margem do rio Tejo. O Rio aqui separa os distritos de Castelo Branco e Portalegre.

Qual o motivo para esta paragem súbita? O Monumento Natural das Portas de Ródão

Sabíamos da existência do Monumento Natural das Portas de Ródão, mas não imaginávamos que nos aparecesse assim pela frente, sem dar por nada. Acho que a ultima vez que ouvimos falar dele foi no Ecomuseu do Zêzere, em Belmonte.

Monumento Natural das Portas de Ródão

Diz-se que água mole em pedra dura tanto dá até que fura. E foi assim, que há cerca de 2,6 milhões de anos, começaram a nascer as Portas de Ródão, uma formação geológica situada perto de Vila Velha de Ródão, resultante da intersecção do duro relevo quartzítico da Serra das Talhadas com o curso do rio Tejo.

Aqui o vale torna-se mais estreito, e o rio passa por uma “porta” cujo lado chega a atingir mais de 170 metros.

A montante das Portas ainda é visível uma espécie de lago, de grandes profundidades, testemunho das imponentes quedas de água que aqui terão existido.

No topo da “porta” norte, que é facilmente acessível por estrada, situa-se o pequeno castelo do Rei Wamba.

Lemos numa placa, daqueles informativas, que as Portas de Ródão são um local privilegiado de observação da avifauna, servindo de habitat à maior colónia de grifos de Portugal, assim como à cegonha-preta ou ao milhafre-real.

Os meus Trilhos nas Portas de Ródão
 Os Meus Trilho, nas Portas de Ródão

O pôr do sol é maravilhoso. Os sobreiros com as searas douradas são a carta de visita do Alentejo. Continuamos para sul, há quem espere por nós.

os meus trilhos
os meus trilhoshttps://osmeustrilhos.pt
Somos uma família apaixonada… apaixonada pelo mundo e pelas viagens, sejam elas curtas ou longas. Mas a maior das viagem começou há pouco, quando à equipa se juntou o pequeno Simão. Durante uma parte do ano vestimos as capas de dois burocratas do funcionalismo público, na outra, metemos a mochila às costas, pegamos no Simão, e vamos por aí… ver com outros olhos, conhecer o mundo, conhecendo-nos cada vez mais a nós próprios. Adoramos grandes aventuras por lugares longínquos, mas também gostamos de pegar no carro e andar por aí, sem destino. E porque a viagem não acaba nunca, como dizia Saramago, depois da viagem passamos tudo para aqui: textos, fotos, vivência, enfim… a nossa viagem! Um pouco de tudo num blog que é da Guarda para o mundo! Tudo sobre nós >>>

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Somos uma família apaixonada… apaixonada pelo mundo e pelas viagens, sejam elas curtas ou longas. Mas a maior das viagem começou há pouco, quando à equipa se juntou o pequeno Simão. Durante uma parte do ano vestimos as capas de dois burocratas do funcionalismo público, na outra, metemos a mochila às costas, pegamos no Simão, e vamos por aí… ver com outros olhos, conhecer o mundo, conhecendo-nos cada vez mais a nós próprios. Adoramos grandes aventuras por lugares longínquos, mas também gostamos de pegar no carro e andar por aí, sem destino. E porque a viagem não acaba nunca, como dizia Saramago, depois da viagem passamos tudo para aqui: textos, fotos, vivência, enfim… a nossa viagem! Um pouco de tudo num blog que é da Guarda para o mundo! Tudo sobre nós >>>

Must Read