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Faial | o que visitar nesta ilha dos Açores, roteiro e dicas

PortugalAçoresFaial | o que visitar nesta ilha dos Açores, roteiro e dicas

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No coração do Oceano Atlântico, onde as lendas do mar se misturam com paisagens intocadas, encontra-se a encantadora Ilha do Faial. Este pequeno paraíso no arquipélago dos Açores é muito mais do que suas belezas naturais deslumbrantes; é um lugar onde o passado se funde harmoniosamente com o presente.

Ao explorar o Faial, você se encontrará imerso na história rica desta ilha, que desempenhou um papel crucial nas viagens transatlânticas e nas explorações marítimas que moldaram o mundo. Junte-se a nós em uma jornada para descobrir a história, a cultura e a beleza da Ilha do Faial, onde o passado e o presente se entrelaçam de maneira cativante.

História da Ilha do Faial: O Passado que moldou o presente

A história da Ilha do Faial remonta aos primórdios das viagens marítimas. Foi descoberta no século XV e se tornou um ponto estratégico para marinheiros que cruzavam o Atlântico. A cidade de Horta, sua capital, era um porto crucial para reparos e abastecimento de embarcações. Hoje, a cidade ainda exibe fortificações históricas e uma marina icônica que recebe velejadores de todo o mundo.

Ilha do faial

Quando visitar a Ilha do Faial?

A Ilha do Faial é um destino que merece ser explorado durante todo o ano. No entanto, a escolha da melhor época para visitar depende das preferências individuais. Durante os meses de verão, de junho a agosto, o clima ameno e as temperaturas mais elevadas criam condições ideais para atividades ao ar livre, como caminhadas, mergulho e observação de baleias. Por outro lado, a primavera e o outono (abril-maio e setembro-outubro) oferecem um equilíbrio perfeito entre clima ameno e menor afluxo de turistas, proporcionando um ambiente mais tranquilo para explorar as belezas naturais da ilha. Independentemente da época escolhida, a Ilha do Faial cativará os viajantes com paisagens deslumbrantes, uma rica história marítima e uma hospitalidade açoriana calorosa.

Lugares e experiências a não perder na ilha do Faial


Porto do Comprido

Na freguesia do Capelo, junto do Vulcão dos Capelinhos, este espaço natural para banhos do Porto do Comprido, recorda-nos a herança baleeira da ilha, pois daqui zarpavam os botes para a faina. Formado por rochas basálticas, as suas águas são cristalinas e mornas, quem sabe aquecidas ainda pelo calor do vulcão adormecido.


Visitar a cidade da Horta, “capital do Faial”

Imagine uma cidade com um porto colorido, um céu azul infinito e um mar verde-esmeralda. Imagine uma cidade com uma história rica e uma cultura vibrante. Esta é a cidade da Horta, capital da ilha do Faial, nos Açores.

Com a sua beleza natural, a sua história rica e a sua cultura vibrante, a Horta é um destino turístico imperdível para quem visita os Açores

A história da cidade da Horta remonta aos primeiros tempos de colonização europeia dos Açores no século XV. Inicialmente, a cidade desempenhou um papel estratégico como ponto de paragem para embarcações que cruzavam o Atlântico, tornando-se um importante porto para a exploração e o comércio marítimo. Ao longo dos séculos, a cidade testemunhou períodos de prosperidade, influência estrangeira e até mesmo a devastação causada por erupções vulcânicas, como a do Vulcão dos Capelinhos em 1957.

Cidade da Horta, vista do Monte da Guia
Cidade da Horta, vista do Monte da Guia

Hoje, a cidade da Horta é um importante centro urbano dos Açores, conhecido por seu patrimônio cultural, sua marina famosa e seu papel como ponto de partida para exploradores que desbravam as belezas naturais da Ilha do Faial e dos arredores marinhos. A cidade continua a contar a história única e vibrante dos Açores, mantendo vivas suas tradições e contribuindo para a riqueza cultural da região.

A cidade é composta por 2 deslumbrantes baías adjacentes: a pequena e arredondada baía do Porto Pim, e a mais aberta onde está o moderno porto e marina.

Marina da cidade da Horta, com a ilha do Pico ao fundo, nos Açores
Marina da cidade da Horta, com a ilha do Pico ao fundo, nos Açores

O remanescente dum vulcão (Monte da Guia) divide-as. O Porto Pim foi um centro baleeiro do final do século XVIII até fins do século XX.


Monte da Guia. Crateras, miradouro e ermida

Desde o alto do Monte da Guia, temos um miradouro fabuloso. Na nossa opinião, o mais bonito miradouro do Faial. O miradouro do Monte da Guia é a par do Miradouro da Nossa Senhora da Conceição um dos melhores lugares para apreciar a cidade da Horta. Aqui, tem o bónus de ter vistas deslumbrantes para a baía do Porto Pim e para a sua famosa praia.

Caldeira do Inferno ou Caldeirinhas, no Monte da Guia. Faial
Caldeira do Inferno ou Caldeirinhas, no Monte da Guia. Faial

O Monte da Guia é uma formação vulcânica com origem no mar, possui uma altitude de 145 metros e é composto por duas crateras sobrepostas abertas ao mar chamadas de Caldeira do Inferno ou Caldeirinhas.

O miradouro fica no topo da subida de 1 km, junto à Ermida (século XVIII) dedicada à Nossa Senhora da Guia – a padroeira dos pescadores. Conta-se que, no passado, este ponto foi utilizado como posto de vigia de baleias.

Pode chegar lá de carro ou, então, fazendo uma caminhada desde a praia do Porto Pim.


Banhar-se na Praia de Porto Pim

Junto ao Monte da Guia, temos a Praia de Porto Pim, a principal e mais procurada zona balnear da ilha. O facto de se situar ao lado da cidade da Horta, faz com que seja muito procurada pela sua extensão, temperatura e tranquilidade do mar. Excelente para quem desejar banhar-se em pleno mar com a presença de muito poucas ou quase nenhumas ondas.

A fabulosa Praia de Porto Pim, vista do Monte da Guia, no Faial
A fabulosa Praia de Porto Pim, vista do Monte da Guia, no Faial

A praia tem diversos serviços de apoio como sanitários, duches, bar, vigilância e acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida. Na zona de Porto Pim há vários restaurantes, entre eles, o famoso Genuíno.


Museu Fábrica da Baleia

Na zona do Porto Pim, mesmo no sopé do Monte da Guia, temos um dos mais interessantes museus do Faial. Construído numa antiga fábrica, aberta em 1836 e encerrada na década de 80 do século XX, fica o museu “Fábrica da Baleia” de Porto Pim onde podemos aprender sobre o processo de aproveitamento dos cetáceos em óleos e farinha.

Centro do Mar – Museu Fábrica da Baleia, no Faial
Museu Fábrica da Baleia

De grande importância para a economia das ilhas, principalmente do Faial e do Pico, a caça à baleia desenvolveu-se essencialmente na segunda metade do século XIX e está irremediavelmente ligada à História dos Açores.


Forte de São Sebastião

Ainda no Porto Pim, junto à praia, é imprescindível uma visita ao Forte de São Sebastião, que data do século XVII. Este forte protegia o pequeno porto de piratas e corsários, com 11 canhões que faziam fogo cruzado com outros pequenos fortes.

Esta é uma zona bastante típica e diferente da cidade da Horta. Aproveite para passear pelas ruelas e almoçar ou jantar no restaurante de Genuíno Madruga (Restaurante Genuíno na rua Nova) especializado em peixe e marisco. Com sorte, ainda poderá ouvir, da boca do próprio, as histórias de Genuíno Madruga, o primeiro Português que, navegando de forma solitária à Volta do Mundo, cruzou o Cabo Horn.


Marina e Porto da Horta

Ao voltar para a cidade passa pela recente Marina da Horta, ao pé da Pousada Forte da Horta. Aproveite para dar uma olhadela aos desenhos deixados pelas tripulações. É dito dá azar navegar até à Horta e não deixar a sua marca.

Por parte de alguns houve considerável atenção, outros são rabiscos apressados, mas todos registos dos que por aqui pararam.

marina Ilha do faial - Açores

A construção do “novo” porto começou em 1876, e rapidamente se tornou um ponto importante entre os Estados Unidos e Europa.

É que, entre os meses de fevereiro e abril, atravessar a área entre as Caraíbas e os Açores é particularmente desafiante – apanha ventos de todos os lados e grandes tempestades.

De modo que chegar a Horta era uma alegria, especialmente no tempo em que reinavam as embarcações a velas. Depois vieram os navios de carvão, que por vezes chegavam aqui a queimar a mobília. Hoje em dia, a marina da horta é a 2.ª mais visitada da Europa.

No Porto Moderno chegam e partem embarcações para as restantes ilhas açorianas. Durante o ano, existem viagens para Madalena (Pico), e no verão partem a cada 2 horas a partir de 07:15 – viagem de meia hora e custa menos de 5 euros. Saiba mais em http://www.atlanticoline.pt/.


Jardim Botânico do Faial

A 4 km do centro da Horta fica o bonito Jardim Botânico do Faial. Não é certamente um dos lugares mais visitados por turistas no Faial, mas é um erro tremendo.

Fundado em 1986, numa antiga exploração agrícola, o jardim é dedicado às plantas endémicas e indígenas do arquipélago e tem um papel preponderante na conservação e estudo da flora natural dos Açores, à divulgação científica e à educação ambiental.

Nós adorámos passear pelos jardins, ver as inúmeras espécies de plantas, os lagos e uma espetacular exposição de orquídeas. O simão ainda se divertiu à “caça” das rãs…


Miradouro de Nossa Senhora da Conceição, o melhor miradouro para a Horta

No Morro da Espalamaca temos umas das mais lindas vistas sobre a cidade da Horta. É imprescindível uma paragem no Miradouro da Nossa Senhora da Conceição para termos vistas desafogadas e deslumbrantes da cidade, da Ilha do Pico e até de São Jorge. No miradouro temos ainda uma estátua de mármore (três metros de altura) da Nossa Senhora da Conceição, junto a uma cruz de 30 metros. É par do Miradouro do Monte da Guia, um dos melhores lugares para apreciar a linda cidade da Horta, e a sua baía.

A cidade da Horta, com o Monte da Guia ao fundo. Faial.
A cidade da Horta, com o Monte da Guia ao fundo. Faial.

Praia de Almoxarife

A Praia do Almoxarife é um lugar encantador. Estivemos lá pela manhã, não estávamos para banhos, mas é realmente relaxante caminhar naquelas areias cinzentas. No verão é o lugar privilegiado pelos Faialenses para momentos de relaxamento em família.

Já agora, um pouco de história. A Praia do Almoxarife ficou para sempre ligada à História do Fail por um facto ocorrido em 1465. Foi nesta praia que desembarcou Joss van Hürter, com 15 flamengos à procura de minas de estanho e de prata – nisso estava condenado ao fracasso, pois, foi vítima de informação incorreta. Os primeiros povoadores decidiram fixar residência na Lomba dos Frades, depois acabaram por mudar e estabeleceram-se definitivamente em Porto Pim.


Morro de Castelo Branco

A costa sul da Ilha do Faial termina num peculiar monumento que é um santuário para as aves marinhas: o Morro de Castelo Branco. Assim foi chamado pelo seu aspeto vertical, resultado duma erupção vulcânica. Este é um domo vulcânico formado há cerca de 30 mil anos e está ligado à Ilha do Faial por uma estreita faixa de terra.

É de muito fácil acesso, podemos estacionar o carro a escassos metros do morro e fazer uma pequena caminhada até à beira.


Piscinas Naturais do Varadouro

As Piscinas Naturais do Varadouro são, sem dúvida, as mais famosas piscinas da ilha do Faial e é fácil perceber porque. O seu acesso é relativamente fácil a água é excelente e tem uma pequena piscina que faz as delícias dos mais novos. É também um conhecido local para a prática de mergulho. Tem excelentes infraestruturas de apoio balnear, e é vigiada durante o verão.

Como lá estivemos antes da abertura da época balnear, havia algumas alforrecas na piscina grande, que comunica diretamente com o mar.


Visitar o vulcão dos Capelinhos. Imperdível no Faial!

Imagine-se diante de uma paisagem lunar, onde a terra encontra o mar, e a história da natureza é escrita em camadas de cinzas e rochas vulcânicas. Bem-vindo ao Vulcão dos Capelinhos, um dos locais mais emocionantes e intrigantes dos Açores, onde o passado tumultuoso da Terra ganha vida.

Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Este vulcão, situado na Ilha do Faial, carrega consigo uma história arrebatadora de erupções vulcânicas. A erupção de 1957 é particularmente tocante. Imagine-se na pele dos habitantes locais da época, testemunhando a erupção que durou 13 meses e que, literalmente, aumentou a ilha em área. Casas foram soterradas, a paisagem foi transformada, e as vidas foram viradas de cabeça para baixo.

Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Sinta a energia do lugar, o vento que sopra e o cheiro de enxofre que ainda paira no ar, lembrando-nos da magnitude das forças que moldaram este local. É um lembrete de nossa humildade diante da majestade da natureza.

Panorama do Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Caminhar nas trilhas ao redor do Vulcão dos Capelinhos é como folhear as páginas de um livro geológico emocionante. Cada pedra, cada cratera, conta a história de erupções passadas e da capacidade resiliente da natureza de se regenerar.

Visitar o Vulcão dos Capelinhos é muito mais do que uma experiência turística; é uma jornada emocional pelas profundezas do tempo e da história da Terra. É uma chance de se conectar com a força impressionante da natureza e apreciar a beleza que pode surgir mesmo em meio à destruição.

Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores


Fazer uma visita guiada ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos e Subir ao Farol

Inaugurado em agosto de 2008, o Centro de Interpretação faz-nos recuar até 1957, ano que marcou para sempre a história da vulcanologia mundial, quando a 27 de setembro um novo vulcão nasceu no mar, o vulcão dos Capelinhos.

Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos - Faial
Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, no Faial

O edifício encontra-se soterrado, de modo a não interferir com a paisagem pré-existente, permitindo desfrutar desta recente paisagem vulcânica originada pela erupção de 1957/58.

Gostámos muito de fazer a visita guiada (não se paga mais pela visita guiada, mas é conveniente reservar com antecedências – ver aqui os horários Nós não reservámos e mesmo assim conseguimos fazer), uma vez que permite melhor compreender um pouco melhor o vulcanismo ao redor do mundo e dos Açores em especial.

Se comprarmos o bilhete completo, podemos ainda subir ao farol do Capelinhos. Apenas como curiosidade, parte do farol encontra-se soterrado e a entrada faz-se por uma das janelas do piso superior.

Hoje, a visita ao Vulcão dos Capelinhos é uma experiência única. Subir até o topo do farol é como escalar uma torre do tempo, onde a história é narrada pelas camadas de cinza solidificada sob seus pés. Do miradouro, a vista é de tirar o fôlego. Você está no cume de uma montanha criada pelo fogo da Terra.

Mais informações no site oficial do Centro de Interpretação, aqui.


Miradouro das Ribeiras das Cabras e Praia do Norte

Se fizer, como nós, uma volta completa à ilha, é inevitável que passe neste miradouro. Pare, por favor para apreciar a paisagem. Na costa norte da Ilha, localizado numa falésia junto a Ribeiras das Cabras, fica o Miradouro das Ribeiras das Cabras. É um lugar com vistas fabulosas para a Fajã, onde se situa a Praia do Norte – popular areal de areia vulcânica cuja água, no verão, chega aos 23 graus.

Ao fundo ainda conseguimos ver o Vulcão dos Capelinhos.

Miradouro das Ribeiras das Cabras e Praia do Norte, no Faial

Ali perto, na Praia do Norte, fica o Restaurante Rumar. Pelo que nos disseram é famoso pela Mista Regional (linguiça, torresmos, morcela com ovo e inhame) e pela sobremesa de maracujá. Infelizmente, não tivemos oportunidade de experimentar.


Miradouro da Ribeira Funda

Miradouro da Ribeira Funda no Faial

Continuando na estrada para norte, 5 minutos de carro, avista o Miradouro da Ribeira Funda com uma vista de perder o fôlego.

É uma bela varanda para o vale abrupto coberto pela vigorante vegetação. A 300 metros na estrada, vê a pitoresca Igreja de Nossa Senhora de Fátima, século XX, erguida com apoio dos imigrantes faialenses.

No século passado, vários faialenses migraram para o continente norte-americano, procurando trabalho em áreas industriais e pesqueiras. O laço com a ilha nunca foi quebrado.


Visitar uma queijaria em Cedros

Em Cedros, é produzido o Queijo Inteiro Prato da ilha azul, de textura cremosa e sabor amanteigado. Não é tão conhecido como o de São Jorge, mas já pode ser adquirido em grandes superfícies comerciais em Portugal.

O queijo da ilha do Faial é um produto tradicional da ilha, produzido com leite de vaca pasteurizado. É um queijo de pasta semidura, de cor amarelada, com textura macia e sabor ligeiramente amanteigado. É um queijo versátil, que pode ser consumido de várias formas, como entrada, com salada ou tostas, ou em pratos de queijo, como o queijo grelhado ou o queijo gratinado

A mais recente adição faialense é o saboroso Queijo O Morro, queijo curado artesanal que se distingue pela textura de pasta mole, mais amanteigado que outros queijos açorianos.


Farol da Ribeirinha

Esta parte da ilha, Salão e Ribeirinha, foi terrivelmente martirizada pelo terramoto de 1998, e se continuar na estrada para sul dará de frente com o Farol da Ribeirinha.

O farol da Ribeirinha foi construído em 1919 e serviu até 1998, quando foi destruído pelo terremoto. As ruínas do farol são um monumento histórico e um ponto de interesse turístico. O farol foi construído em estilo neomanuelino, um estilo arquitectónico inspirado na arquitetura manuelina portuguesa do século XVI.

O sismo de 1998 teve uma magnitude 5,8 na escala de Richter – imagine agora que o de Lisboa (1755) teve uma magnitude entre 8,7 e 9… Nunca foi registado um sismo de magnitude 10.

Farol da Ribeirinha, no Faial

Caldeira do Cabeço Gordo

Da Reserva Florestal são 6 km para o interior até ao singular Miradouro da Caldeira do Cabeço Gordo, através duma estrada forrada com hortênsias e de belas vistas para os prados do Faial.

A estrada culmina num pequeno túnel a uma altitude de 900 metros. Caminha pelo túnel até à vista privilegiada da Caldeira do Cabeço Gordo, local do vulcão que formou a parte central da ilha (há mais de 400 mil anos).

A caldeira é uma reserva natural de acesso restrito (ver a seguir como aceder), cuja cratera tem 8 km de perímetro e 400 de profundidade. Antes do vulcão dos Capelinhos existia uma lagoa no fundo, mas abriram-se umas fendas e a lagoa drenou. Classificada como Reserva Natural alberga populações raras de flora endémica.

Caldeira do Cabeço Gordo, faial

Descer à Caldeira

E que tal descer à Caldeira? Parece um excelente plano, verdade? A caldeira encontra-se a mais de mil metros de altitude e impressiona pela sua dimensão. Esta enorme cratera, formada há mais de 500 mil anos, tem dois quilómetros de diâmetro e cerca de 500 metros de profundidade, entrou em erupção pela última vez há 1200 anos.

A Caldeira é uma reserva natural e está cheia de vegetação endémica num estado de conservação quase perfeito. 

Descida da Caldeira - Faial

A descida da caldeira não é de visita livre. É necessário ir acompanhado de um guia certificado e fazer marcação prévia. Marque com antecedência, uma vez que só são efetuadas até 3 descidas por dia, com um máximo de 12 pessoas por visita. Para a descida poderá contactar uma das agencias certificadas, por exemplo a Futurismo.


Trilho da Caldeia

Uma das melhores maneiras de apreciar a paisagem circundante à Caldeira é percorrer o Trilho da Caldeira. É um percurso fácial, de sete quilómetros (percurso de duas horas e meia) à volta da caldeira. O percurso desenrola-se a uma altitude compreendida entre os 840 e os 1040 metros, sendo aconselhável percorre-lo em dias de bom tempo e visibilidade.

O trilho começa no miradouro depois segue, para a direita, em direção à Ermida de São João. Continua a subir em direção ao Cabeço Gordo, o ponto mais alto da ilha (1043 metros), para depois voltar ao ponto de partida. Ao longo do percurso é possível apreciar exemplares de flora endémica como o Cedro-do-mato, a Urze, a Uva-da-serra ou o Trovisco-macho, por exemplo. Pode saber mais sobre o trilho no site do VisitAzores e descarregar o pdf.


Percursos/Trilhos Pedestres para conhecer o Faial

Nada como conhecer uma ilha através dos seus fantásticos trilhos pedestres e no caso da Ilha do Faial existem excelentes escolhas. Poderá atravessar a ilha a pé, através do Trilho Costa a Costa onde irá passar por vários cones vulcânicos, crateras, furnas e algares. Locais sem dúvida misteriosos e característicos das belas paisagens vulcânicas dos Açores. Poderá ainda consultar a lista de trilhos pedestres existentes e devidamente identificados no site Trilhos dos Açores.

Os melhores trilhos no Faial


Apreciar o famoso gin do Peter Café Sport

O Peter Café Sport é um marco na história da Ilha do Faial, era aqui que noutros tempos marinheiros comiam a sua refeição quente após meses no mar e, não esquecendo, o gin tónico. Neste espaço encontrará em todo o seu interior várias decorações deixadas pelos velejadores de todo o mundo que por aqui passam, sendo um ponto de encontro e um local com imensas recordações.

Cafe Peter - Faial - Os Meus Trilhos

Miradouro do Ribeiro Seco

O Miradouro do Ribeiro Seco é um verdadeiro tesouro natural que oferece uma vista panorâmica espetacular sobre o Oceano Atlântico, as montanhas verdejantes e os campos exuberantes da ilha. Encontra-se precisamente no extremo sul da ilha, próximo à freguesia de Ribeirinha e aqui a brisa suave e a serenidade do local proporcionam um ambiente perfeito para relaxar e apreciar a beleza intocada da natureza açoriana.


É impossível não ficar cativado pela magia do Faial. Com uma história rica, paisagens vulcânicas impressionantes e uma atmosfera náutica que convida à aventura, o Faial é verdadeiramente um lugar dos sonhos.

Imagine-se caminhando nas bordas do Caldeirão, sentindo a energia da terra sob seus pés enquanto observa as vistas deslumbrantes da cratera. Visualize-se na Marina da Horta, conversando com velejadores de todo o mundo, compartilhando histórias de aventuras oceânicas.

Sinta a brisa do Atlântico enquanto relaxa na praia de Porto Pim e contempla o forte histórico à beira-mar. Maravilhe-se com as formações rochosas únicas na Gruta das Torres, mergulhando em uma experiência geológica intrigante.

Esta ilha açoriana é mais do que um destino de viagem; é um convite para sonhar, explorar e se conectar com a natureza e a história.

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Somos uma família apaixonada… apaixonada pelo mundo e pelas viagens, sejam elas curtas ou longas. Mas a maior das viagem começou há pouco, quando à equipa se juntou o pequeno Simão. Durante uma parte do ano vestimos as capas de dois burocratas do funcionalismo público, na outra, metemos a mochila às costas, pegamos no Simão, e vamos por aí… ver com outros olhos, conhecer o mundo, conhecendo-nos cada vez mais a nós próprios. Adoramos grandes aventuras por lugares longínquos, mas também gostamos de pegar no carro e andar por aí, sem destino. E porque a viagem não acaba nunca, como dizia Saramago, depois da viagem passamos tudo para aqui: textos, fotos, vivência, enfim… a nossa viagem! Um pouco de tudo num blog que é da Guarda para o mundo! Tudo sobre nós >>>

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Somos uma família apaixonada… apaixonada pelo mundo e pelas viagens, sejam elas curtas ou longas. Mas a maior das viagem começou há pouco, quando à equipa se juntou o pequeno Simão. Durante uma parte do ano vestimos as capas de dois burocratas do funcionalismo público, na outra, metemos a mochila às costas, pegamos no Simão, e vamos por aí… ver com outros olhos, conhecer o mundo, conhecendo-nos cada vez mais a nós próprios. Adoramos grandes aventuras por lugares longínquos, mas também gostamos de pegar no carro e andar por aí, sem destino. E porque a viagem não acaba nunca, como dizia Saramago, depois da viagem passamos tudo para aqui: textos, fotos, vivência, enfim… a nossa viagem! Um pouco de tudo num blog que é da Guarda para o mundo! Tudo sobre nós >>>

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