O dia não estava frio, estava gelado… cada vez que libertava as mãos para que pressionassem o disparador da canon sentia o frio a trespassar as veias e a chegar ao coração!
O Atomium é uma espécie de “Torre Eiffel”, só que em Bruxelas. Foi construído para uma Exposição Mundial e também ele, terminada a exposição, acabou por permanecer no local onde o tinham erigido.
Este átomo foi construído em 1958 numa altura em que se pensava que a energia atómica iria salvar o mundo e que o futuro seria brilhante.
Imaginem que vos aumentavam as mesmas vezes que aumentaram este átomo de ferro, teriam uma altura de 33 milhões de Quilómetros, difícil de imaginar… A este “pequeno” átomo, para ter a altura de 102 metros, foi necessário aumentarem-no 165 milhões de vezes.
Atomium visto do parque de Laeken
Hoje fui presenteado com uma oportunidade única! Já algum tempo que estas aves me intrigavam. Sabia que se tratava de um pássaro exótico, pela pose e os sons que emitiam parecia tratar-se de um psitacideo. Mas nunca os tinha visto de perto, só ao longe e em pleno voo.
Perguntam: que é que tem de tão espectacular? Aparentemente nada, se não se tratasse de uma ave exótica de climas quentes.
O RingNeck ou “psittacula krameri” é uma ave, um psitacideo, originária da Índia, Ceilão, Senegal e Guiné, isto é de climas quentes. E a Bélgica tem tudo menos tropical, pois no exterior o termómetro marcava um simpático grau negativo á hora de almoço. Na Europa são criados acima de tudo em cativeiro e como animais de estimação.
RingNeck Macho (distingue-se da fêmea por possuir um laço vermelho em volta do pescoço)
Fêmea no ninho. Normalmente, como é usual nos psitacideos, os RingNeck usam cavidades de árvores para aí construirem os seus ninhos.
Clique para ver mais fotos: http://picasaweb.google.pt/sergiofslopes/Atomium/photo#s5182126642567613810