Chegamos a Miami.
As vistas cá de cima são absolutamente extraordinárias. Temos de nos contentar com elas, porque, afinal, estamos só de passagem. Há um voo de ligação para apanhar, com direção a Buenos Aires. É verdade que havia voos diretos, mas eram muito, muito mais caros do que esta opção. É mais cansativa, sem dúvida, mas mais barata e é preciso correr o mundo, mas com pouco dinheiro.



À saída do avião vimos os nosso nomes escritos num papel vermelho colado na parede. Express Connection para Buenos Aires, dizia por cima.
Faltavam duas horas para a ligação para Buenos Aires e nós ainda tínhamos de passar pela imigração dos Estados Unidos, recolher as malas, passar pela alfândega e voltar a despachar as malas. É assim que funcionam os aeroportos nos Estado Unidos. A Express Connection, resolve alguns problemas, mas não resolve tudo e, enquanto esperávamos na fila da imigração, o tempo ia passando e depressa.
Finalmente, carimbo no passaporte e toca a correr para recolher as mochilas. Corremos e passamos a alfândega. Nada a declarar. Corremos e despachamos novamente as mochilas. Está feito. Bem a tempo e o voo está novamente atrasado. Desespero…
Mais desesperante ficou quando à saída do controlo de segurança ouvimos uma voz: “Hei Folks! Stand Still”. Um polícia, bem encorpado, vai mandando parar a multidão. Nós paramos, juntamente com as pessoas à nossa volta. Parecia um jogo. Todos imoveis! A pouco e pouco outros transeuntes se vão juntando à imobilização. Passam os minutos. O polícia fala pelo telefone. Ninguém percebe o que se passa. De repente, sem que se perceba, tudo termina e o polícia manda-nos avanças. Tudo normal e a vida continua. Parece que é assim nos EUA.
Por fim, depois de muitos atrasos e peripécias, lá vamos nós, rumo ao Sul, a caminho de Buenos Aires! Até amanhã.