


Bem-Vindos a Rabat. Da praça Mechouar, ainda em estado de letargia matinal, observo a fachada da mesquita de Ahl Fés. É incrível como o religioso, não importa qual a religião, é um factor determinante no desenvolvimento da arquitectura e da arte. A mesquita Ahl Fés é a mesquita particular do Rei de Marrocos e, à sua frente, neste preciso momento, passam os guardas do palácio, uma espécie de “Saddam’s”.



Quando ontem chegámos a Rabat, já a noite ia avançada. Sentia-se a aragem marítima, deixávamos definitivamente o calor marroquino. Estamos na costa.
Rabat é a capital administrativa de Marrocos e uma das suas principais cidades. Actualmente, as suas avenidas largas e arejadas albergam cerca de 1,7 milhões de habitantes. Rabat tornou-se uma das 4 cidades imperiais do Marrocos em 1660. As outras cidades imperiais são Meknès, Fès e Marrakech.

Antes de rumarmos a El-Jadida, e entretanto Casablanca, decidimos fazer uma visita rápida ao gigantesco complexo real. Além do Palácio propriamente dito, alberga a mesquita Ahl Fés, o Mausoléu e ainda o belíssimo Jardim Andaluz.

A entrada é grátis. Passamos por um controlo de segurança na entrada que nos retêm, temporariamente, os passaportes. Devem ter receio que fujamos com alguma árvore real às costas.
Os caminhos ondulantes até à praça Mechouar levam-nos através do Jardim Andaluz. Num autêntico estilo mourisco, os recantos deste jardim tornam-se ainda mais belos sob o orvalho matinal.
O palácio foi construído em 1864 sobre as ruínas de outro antigo. Moulay Ismail, sultão almóada, não só unificou o país, como também foi responsável pelas maiores construções até então. Entre elas, está o palácio real.

Mapa da cidade
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